Páginas

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Cinema: Fogo Contra Fogo - Crítica


Por Eduardo Brunetto (@DuBrunetto) 





Jeremy Colleman, um bombeiro boa praça que, por estar no lugar errado e na hora errada presencia um assassinato cometido por Neil Hagan (Vicent D'Onofrio) um dos mais poderosos chefões do crime da cidade e para colocá-lo na cadeia teria que testemunhar contra ele. Então entra para o sistema de proteção para testemunhas, seus dados são apagados do sistema e assim, sem nome, identidade, sem nada, ele resolve sair da proteção da policia e fazer justiça com as próprias mãos. Como um fantasma. É, de fato, uma premissa interessante. Mas não passa disso.
Primeiramente o filme até empolga, mostrando uma história que pode se mostrar interessante, mas várias falhas de construção são feitas por Barett, diretor do filme. Primeiramente o próprio protagonista. Com uma motivação até aceitável passa de um cidadão a um assassino de sangue frio. A tentativa de fazer essa transição é feita mostrando Colleman apanhando em todo começo de briga, mas não se preocupe, ele aprendeu a atirar e todo seu treinamento é mostrado em uma mera cena de dois minutos, o que já é o suficiente para acabar com uma gangue de bandidões mal encarados e estereotipados.
Sem falar que quando alguma dessas cenas até te convence falta, e muita, atuação por parte do protagonista Josh Duhamel que termina de estragar o que já não estava bom. Bruce Willis é um mero coadjuvante que está por trás da história toda, seu papel é dispensável, mas o nome de Willis no cartaz, não.
A partir disso temos um filme totalmente previsível. É possível adivinhar cada cena da metade para frente do filme. Você sabe o que vai acontecer, por que aquilo já foi feito em algum outro filme de ação e francamente, já enjoou.
Quando o filme termina a única sensação que fica é a de que poderia ter sido melhor. Sinceramente a história é boa e se estivesse em mãos mais habilidosas renderia algo melhor, mas não estava. E mesmo divertindo em algumas cenas de ação não sustenta a atenção de quem assiste, e o único fantasma que existe no final do filme é o próprio espectador. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário