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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Um pouco sobre música

Por Gabriel Fiedler



       De um lado, artistas sem talento que usam de canções superficiais e musicalidade “senso comum” para cativar a massa mais jovem. Do outro, um quarteto britânico mostrando que é possível entrar no cenário pop sem abrir mão do bom gosto e criatividade. O segundo álbum do Mumford & Sons pode ser considerado uma continuação – talvez melhorada – do primeiro.
       Com traços de folk e indie rock, e pitadas de country, “Babel” conta com o uso de banjo, bandolim, acordeão e violão dobro , além dos populares instrumentos utilizados no rock. Isso gera uma fusão muito interessante, onde a guitarra, baixo e bateria não ofuscam o ritmo contagiante da música tradicional das ilhas britânicas, ocasionando uma sonoridade particular do grupo.
       Felizmente, eles mantiveram as raízes musicais no novo disco, não se rendendo ao mainstream. Nele, as músicas geralmente começam calmas e terminam com uma pegada forte e mais rápida, sem esquecer dos refrões marcantes – cantados por mais integrantes - e que, muitas vezes, nos fazem bater o pé no chão, como faziam nas tabernas. Mas também existem canções lentas e com letras reflexivas, como em “Lover’s Eyes”.

       “Babel” é digno de elogios, revelando um grupo com disposição para compor canções fora do comum. Os Mumford & Sons devem continuar seu trabalho, para assim, esquecermos um pouco de como está o cenário musical atualmente. É um grupo extremamente recomendado a se conhecer, não só para ampliar os horizontes na música e entrar nos bares britânicos, mas para saber que o novo também pode ser bom.

3 comentários:

  1. Cara gosto muito da banda também, e mano.......sempre bato o pé nos refrões!KKKKKK

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  2. nao conheço a banda.. mas muito boa a critica

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  3. Muito boa essa banda!
    E a crítica também foi muito bem feita, parabéns!

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