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sábado, 8 de dezembro de 2012

Séries - Arrow - Crítica

Por Julia Dalbosco


Arrow é a nova aposta da CW, depois de Smalville, a série traz novamente a febre dos super-heróis para a TV. Dessa vez o protagonista é o Arqueiro Verde, personagem dos quadrinhos da DC Comics criado em 1941.
A série retrata a história de Oliver Queen, um jovem milionário que depois de sofrer um naufrágio, vive cinco anos em uma -quase deserta- ilha chinesa, e volta para sua cidade, Star City, onde resolve fazer justiça usando as novas habilidades que adquiriu enquanto sobrevivia na ilha.
A primeira coisa que chama atenção em Arrow é toda sua parte visual, desde a ilha até a casa da família Queen, as locações parecem ser escolhidas a dedo para impressionar o espectador, assim como seus atores, com destaque a Stephen Amell, que com certeza contou com um pouco mais do que só a sua atuação para conseguir o papel. Também dentro da parte visual Arrow apresenta uma ótima fotografia, que consegue acrescentar um pouco mais de ação nas cenas – muito bem coreografadas- de luta entre O Arqueiro Verde e seus inimigos.
Mas apesar de tudo, o roteiro de Arrow deixa muito a desejar. A série que inicia com um ótimo piloto, apesar de pouca ação, começa a se tornar uma série com cenas clichês já no segundo episódio, passamos a nos concentrar no amor de Oliver, no seu melhor amigo, que agora está com sua ex-namorada, e naquele clichê todo de ‘’Fique longe de mim, senão vou te machucar. ’’, que esquecemos até mesmo do foco que deveria ser o principal: Oliver Queen é o Arqueiro Verde, que enfrenta um corrupto diferente cada episódio, a fim de trazer justiça para Star City, com a sua catch frase: ‘’Você falhou com essa cidade. ’’

Arrow é infelizmente uma decepção para os fãs dos quadrinhos do Arqueiro Verde, o roteiro que foca na vida pessoal de Oliver, a ação e as lutas coreografadas que aparecem só depois da metade do episódio, deixam a desejar para um série que poderia ser extremamente inovadora. A CW acaba procurando um novo Smallville, e deixa de querer surpreender a seus espectadores, uma pena. 

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